segunda-feira, maio 29, 2006

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E podes correr, subir e descer montanhas, percorrer vales como que acariciando os seios das mulheres que amas. Podes gritar e soluçar vezes sem conta até ficares azul e sem ar, maldizer cada gota de suor que perdeste enquanto penetravas e consumias os corpos enfraquecidos dos animais pensantes que foste encontrando no caminho. É uma sujidade da qual nunca te conseguirás ver livre, por muito que te abandones debaixo de água borbulhante e caústica. Surpreende-me o facto de continuares nessa enfermidade constante e ridícula apenas porque... porque é-te mais fácil pensar que nunca serás mais feliz do que és neste momento. Mas podes ser sabias? Basta-te apenas subir e descer mais uma montanha, aquela que está aí bem a teu lado... basta isso. E serás feliz, tão feliz como uma criança que recebe a prenda mais idiota que alguma vez pudesse receber.

Supera todos os teus medos e fantasmas, solta gargalhadas que me façam doer os ouvidos, faz amor e sexo puro, sem fantasias... Sofre quando te contarem algo que seja segredo.

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